As vacinas desempenham um papel crucial na proteção das crianças contra doenças graves e potencialmente fatais. Elas fortalecem o sistema imunológico e ajudam a prevenir epidemias, sendo uma das principais conquistas da saúde pública. Apesar disso, ainda existem dúvidas sobre as Vacinas Essenciais para Crianças e a importância de seguir o calendário vacinal. Entenda no artigo!
Por que as Vacinas são Essenciais para Crianças?
As vacinas essenciais para crianças preparam o organismo das crianças para combater infecções, estimulando a produção de anticorpos sem causar a doença. Elas oferecem proteção individual e coletiva, reduzindo a propagação de doenças.
Proteção contra doenças graves
“Vacinas essenciais para crianças” previnem condições sérias como poliomielite, sarampo e meningite, que podem causar complicações a longo prazo.
Construção da imunidade
O sistema imunológico das crianças ainda está em desenvolvimento, e as vacinas ajudam a fortalecê-lo desde os primeiros meses de vida.
Controle de surtos e epidemias
Vacinar as crianças contribui para a imunidade coletiva, protegendo aqueles que não podem ser vacinados, como recém-nascidos e pessoas com condições de saúde específicas.
Principais vacinas do calendário infantil
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil oferece um calendário vacinal que abrange as vacinas essenciais para crianças de diferentes idades.
1. BCG
- Protege contra: Formas graves de tuberculose.
- Aplicação: Dose única ao nascimento.
2. Hepatite B
- Protege contra: Infecção pelo vírus da hepatite B, que pode levar a complicações no fígado.
- Aplicação: Primeira dose ao nascimento, com reforços nas vacinas combinadas.
3. Pentavalente
- Protege contra: Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo B.
- Aplicação: Três doses aos 2, 4 e 6 meses de vida.
4. Poliomielite (VIP e VOP)
- Protege contra: Paralisia infantil.
- Aplicação: Doses injetáveis (VIP) e orais (VOP) em várias etapas do calendário.
5. Rotavírus
- Protege contra: Diarreia grave causada pelo rotavírus.
- Aplicação: Duas doses aos 2 e 4 meses.
6. Pneumocócica
- Protege contra: Pneumonia, meningite e otite.
- Aplicação: Três doses aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 12 meses.
7. Meningocócica C e ACWY
- Protege contra: Meningites causadas por diferentes tipos de meningococos.
- Aplicação: Doses aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses.
8. Tríplice viral (SCR)
- Protege contra: Sarampo, caxumba e rubéola.
- Aplicação: Primeira dose aos 12 meses e segunda aos 15 meses (combinada com varicela).
9. Febre amarela
- Protege contra: Vírus transmitido por mosquitos em áreas endêmicas.
- Aplicação: Primeira dose aos 9 meses, com reforço aos 4 anos.
Como garantir que o calendário vacinal esteja em dia?
Manter o controle das vacinas é essencial para garantir que a criança esteja protegida em todas as etapas do desenvolvimento.
1. Acompanhamento no cartão de vacinação
O cartão de vacinação é o documento que registra todas as doses aplicadas e indica as próximas vacinas. É importante mantê-lo atualizado e em local seguro.
2. Consultas regulares com o pediatra
O pediatra pode orientar sobre as vacinas necessárias e ajustar o calendário em casos de atrasos.
3. Busca por postos de vacinação confiáveis
Os pais devem procurar locais que sigam as normas de armazenamento e aplicação adequadas, garantindo a eficácia das vacinas.
Sinais de reações comuns e quando se preocupar
Após a vacinação, é normal que as crianças apresentem algumas reações leves. Entender esses sinais ajuda os pais a lidar com possíveis desconfortos.
1. Reações esperadas
- Vermelhidão ou inchaço no local da aplicação.
- Febre baixa ou irritabilidade.
- Sonolência ou diminuição do apetite.
2. Quando procurar ajuda médica
- Febre alta persistente.
- Vermelhidão ou inchaço que aumenta significativamente.
- Sinais de dificuldade respiratória ou alergias graves.
Mitos e verdades sobre vacinas
A desinformação sobre vacinas ainda gera receios em alguns pais. Desmistificar esses mitos é fundamental para garantir a adesão ao calendário vacinal.
Mito: Vacinas causam autismo
Verdade: Estudos científicos extensos já comprovaram que não existe ligação entre vacinas e autismo.
Mito: Doenças erradicadas não precisam de vacinação
Verdade: A vacinação continua sendo necessária para evitar o retorno de doenças, como o sarampo, que podem reaparecer com baixa cobertura vacinal.
Mito: Muitas vacinas sobrecarregam o sistema imunológico
Verdade: O sistema imunológico infantil é capaz de lidar com a quantidade de vacinas do calendário sem prejuízo.
Um comentário: a importância da vacinação mesmo em tempos de pandemia
Durante períodos de pandemia, a vacinação infantil precisava ser mantida, para evitar surtos de outras doenças. Foi recorrente a cena de vacinas para outras doenças além da COVID-19 sobrando, até mesmo devido à desinformação.
1. Impacto da redução da cobertura vacinal
Atrasos na vacinação podem levar ao aumento de casos de doenças evitáveis.
2. Medidas de segurança nos postos de saúde
Unidades de vacinação adotaram protocolos de segurança para garantir um ambiente seguro para crianças e famílias. Clínicas e instituições públicas de saúde que realizam vacinação precisam seguir critérios rigorosos, por isso, é seguro vacinar seu filho em locais credenciados.
Vamos conversar?
Vacinar as crianças é uma responsabilidade indispensável para os pais, garantindo a proteção contra doenças graves e promovendo a saúde pública. Seguir o calendário vacinal e buscar orientação especializada em Vacinas Essenciais para Crianças são passos necessários para assegurar um desenvolvimento saudável e seguro. Na Criar Pediatria, compreendemos a importância das vacinas e estamos sempre prontos para orientar as famílias sobre os cuidados com a saúde infantil.