O crescimento das crianças envolve mudanças constantes no sistema músculo-esquelético, que precisam ser acompanhadas de perto para prevenir e gerenciar quaisquer Condições Ortopédicas Infantis que possam ocorrer.
A ortopedia pediátrica atua como aliada fundamental nesse processo, garantindo que os pequenos cresçam com segurança e liberdade.
Essa subespecialidade da ortopedia é dedicada ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de quadros que podem afetar ossos, articulações e músculos desde os primeiros meses de vida até o final da adolescência.
A seguir, conheça exemplos de condições ortopédicas comuns na infância e entenda o trabalho dos ortopedistas pediátricos!
A importância da ortopedia pediátrica
Com olhar atento às particularidades da infância, o ortopedista pediátrico deve oferecer cuidados especializados, sensíveis às necessidades de cada fase do desenvolvimento, tratando desde deformidades congênitas até lesões decorrentes das brincadeiras do dia a dia.
Esse profissional pode atuar tanto no diagnóstico e no gerenciamento de diversas condições, como também acompanhar o desenvolvimento musculoesquelético dos pequenos, fornecendo orientações aos pais para promover saúde, segurança e bem-estar.
Brincar e crescer: entre o natural e o que precisa de atenção
Nem toda alteração nos movimentos ou na postura de uma criança indica um problema, mas alguns sinais podem apontar para condições que exigem avaliação especializada.
O ideal é que os pais fiquem atentos a padrões que se repetem, desconfortos frequentes ou assimetrias visíveis.
Conheça exemplos comuns de “Condições Ortopédicas Infantis”:
- Displasia do desenvolvimento do quadril: alteração na formação da articulação do quadril, que pode causar instabilidade e, se não tratada precocemente, comprometer a marcha. O diagnóstico precoce, feito ainda nos primeiros meses de vida, permite correções simples e eficazes.
- Pé torto congênito: má formação nos pés que leva a um posicionamento anormal ao nascer. O tratamento costuma envolver gessos seriados, órteses e, em alguns casos, cirurgia minimamente invasiva.
- Pés chatos: muito comuns em crianças pequenas, geralmente não causam dor, mas devem ser avaliados se persistirem com sintomas ou interferirem nas atividades.
- Alterações no formato das pernas: como joelhos encurvados (varo) ou voltados para dentro (valgo). Em muitos casos, essas alterações fazem parte do crescimento normal, mas algumas situações exigem acompanhamento e, eventualmente, uso de órteses.
- Fraturas e lesões: quedas durante brincadeiras e esportes podem causar fraturas ou lesões musculares e ligamentares. A avaliação imediata garante uma recuperação adequada, respeitando o processo de consolidação óssea da criança.
- Dor do crescimento: queixas recorrentes, especialmente à noite, que costumam ser benignas, mas devem ser diferenciadas de causas ortopédicas ou reumatológicas.
Tratamento e acompanhamento das condições ortopédicas infantis
Cada criança é única e seu corpo responde de forma diferente ao crescimento e ao tratamento.
Na Criar Pediatria, a Dra. Natasha Vogel conduz esse cuidado com escuta ativa, explicações claras para os pais e intervenções sempre adaptadas à faixa etária.
O tratamento de condições ortopédicos infantis pode envolver:
- Fisioterapia específica para fortalecimento muscular e correção postural;
- Uso de palmilhas ou órteses em casos selecionados;
- Correções ortopédicas não invasivas com gessos ou talas;
- Procedimentos cirúrgicos planejados com precisão, quando necessários;
- Monitoramento regular do desenvolvimento ósseo e motor.
A ortopedia pediátrica vai além do diagnóstico de condições ortopédicas infantis: ela pode acompanhar o crescimento passo a passo, garantindo que cada salto, corrida ou tropeço seja parte de uma infância ativa e segura.
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Clínica Criar Pediatria
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